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@joaovitor

Fundador do Empreenda Junto, Teacher of Disciplined Entrepreneurship pelo MIT, COO da Suno Research

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@joaovitor em 20/11/2018
Na média entre 15 e 20 ativos costuma ser mais do que o bastante para se diversificar em qualquer classe. O Professor Baroni tem um excelente texto sobre isso: https://www.suno.com.br/artigos/como-gerenciar-sua-carteira-de-fundos-imobiliarios/ 
@joaovitor em 22/03/2018

O IFRS é um padrão de contabilidade que normatiza como a empresa fornece seus dados financeiros ao mercado, e também é aquele que impacta a distribuição de proventos.

Já o resultado regulatório é o definido pelos leilões e licitações que as empresas participam.

A TAESA (TAEE11) por exemplo, possui várias conseções que possui um ritmo regulatório que cai 50% depois de X anos, porém o resultado IFRS normaliza isso para um resultado mais suave ao longo do tempo.

Pro investidor individual a interpretação mais simples é: IFRS = dividendos, ele é usado pra determinar os dividendos distirbuidos, já o Regulatório = como anda a capacidade da empresa em continuar gerando caixa.

Num exemplo mais simples, vamos supor que uma empresa ABCD11 vença uma licitação que tenha valor de 200M em 4 anos, sendo que a partir do 3° ano o valor das parcelas pagas cai.

Quando fossemos olhar o resultado da empresa teriamos nas colunas:

No regime regulatório veriamos algo assim:  Ano 1: 125M / Ano 2: 125M / Ano 3: 75M / Ano 4: 75M

Já no regime IFRS veriamos algo assim: Ano 1: 100M / Ano 2: 100M / Ano3: 100M  / Ano4: 100M

E no meio o ajuste entre esses valores.

 

@joaovitor em 22/03/2018

O Valor intrínseco de uma ação é calculado por meio de técnicas de valuation, seja por comparação, DCF ou Gordon, ele é de certa forma um valor subjetivo sobre qual seria o preço justo de uma empresa.

Já o valor de mercado é um valor objetivo que representa o valor financeiro que aquela empresa está sendo negociada no momento. Basicamente é a cotação da empresa no momento multiplicado pela quantidade de ações.

@joaovitor em 15/02/2018

Ah, mas o JCP em si é algo que só existe no Brasil mesmo. 🙂

@joaovitor em 15/02/2018

Ah, mas o JCP em si é algo que só existe no Brasil mesmo. 🙂

@joaovitor em 15/02/2018

Eu realmente não sei da onde essa ideia veio, até suspeito, mas prefiro não comentar.

Sobre Dividendos/Bonificações/JCP serem coisas de brasileiro: não existe nenhuma base para isso.

As empresas são obrigadas a distribuir ao menos 25%, porém podem colocar em seus estatutos para não o fazerem. Também é importante notar que mesmo com a obrigação de se distribuir somente 25%, MUITAS empresas distribuem mais do que isso, ou seja: elas não enxergam outra alocação melhor de capital.

As empresas possuem uma curva de amadurecimento, após a qual não sobram muitas oportunidades de uso do caixa gerado que não seja distribuir aos acionistas, pois se torna difícil ter retornos acima do mercado.

É uma ilusão pensar que as empresas sempre em qualquer situação irão ser capazes de alocar seu capital melhor que o acionista, pois a partir de um dado momento isso simplesmente é impossível, ou elas se tornariam maiores do que a economia do planeta.

Mas de modo geral, qualquer investidor creio eu, defende que caso a empresa tenha um projeto melhor para investir seu dinheiro do que distribuir em formato de dividendos que o faça.

Além disso, é complicado comparar com os EUA, lá por questões de incentivo fiscal grande parte do “dividendo” das empresas é feito no formato de Recompra de Ações. Como os dividendos são tributados, as empresas ao invés de distribuirem caixa, recompram e cancelam suas ações.

Nesse caso é melhor analisar o Shareholders Yield das empresas, que deixa isso bem claro e mostra como as empresas lá migraram de “Dividendos” para “Recompras” por questões fiscais. Ou seja, as empresas “distribuem” muito mais do que parece, só que de outra forma.

E sobre a Apple, ela é uma das maiores pagadoras de dividendos (Em volume financeiro) do planeta (ou a maior), não foram raras ocasiões, e sim uma questão de quando ela começou a pagar.

 

@joaovitor em 13/02/2018

Imagine que você tenha um ativo X qualquer, vamos chamar de XPTO3, cotado a 100 reais.
A ação então sofre uma desvalorização de 10% e vai para 90 reais.

Se ela subir “Somente” 10%, partindo dos 90 reais, ela vai pra 99 e não 100. Para ir a 100 e zerar a perda ela teria que subir 11,111….%

Agora vamos supor que o ativo seja comprado a 100 reais e sofra 50% de perda. Ele vai para 50 reais.

Para voltar aos 100 originais não basta que ele se valorize 50% (Nesse caso ele iria de 50 para 75) ele precisa subir 100% para sair de 50 para 100.

E se a perda for de 80%, ou seja, cair de 100 para 20 ele precisa subir 500% para voltar aos 100 originais.

@joaovitor em 17/01/2018

Sempre existe risco. Porém quando vc analisa a trajetória de grandes nomes como Luiz Barsi, vêmos que no longo prazo com consistência e paciência, investir somente no Brasil não é um problema, mas no curto a volatilidade costuma ser alta.

Cao possa investir fora uma parte do seu capital, isso ajuda na diversificação de risco que sempre é bem vinda.

No mais, caso não possa, o foco é montar uma boa carteira aqui mesmo.

@joaovitor em 17/01/2018

Infelizmente não, mas a Suno no relatório Suno Radar indicamos os tipos de cada fundo dos principais fundos listados na Bolsa.

@joaovitor em 14/01/2018

Bem, a forma mais fácil de se fazer isso é por meio do histórico de dividendos de uma empresa.

Existem alguns sites que te ajudam com isso.

O Fundamentus na aba “Dados históricos > Proventos”, ou o AgendaDividendos são bons sites para se analisar isso.

Mas eu ainda daria preferência ao site da Bovespa, analisando os ITRs ou a seção “Eventos Corporativos”, onde são apresentados os pagamentos de dividendos, bonificações e JCP.

Uma vez que você analisa isso, o passo seguinte é avaliar a constância dos Dividendos, bem como seu crescimento e claro o payout da empresa.

A Suno tem um artigo sobre isso: https://www.suno.com.br/artigos/como-analisar-o-dividendo-de-uma-empresa/

@joaovitor em 13/01/2018

Que doi menos “deixar de ganhar” ao não comprar um ativo que não “me convenceu”,  do que perder na mesma situação.

Ou em outras palavras, a só investir após fazer o dever de casa, entender o ativo, o case de investimento e o que esperar daquele cenário.

@joaovitor em 13/01/2018

Comece com 1 ação, vá comprando a melhor oportunidade do momento. Com o tempo a melhor oportunidade muda e com isso você diversifica sua carteira. Se seus aportes são reduzidos, focar em 1 ação enquanto ela for interessante, acaba sendo a melhor escolha.

Agora quando pensamos em um número máximo, não vejo sentido de passar de 15 ou 20 ativos na carteira.

Fizeram uma pergunta similar a pouco tempo, vale a pena ler: https://respostas.suno.com.br/pergunta/para-o-investidor-iniciante-e-necessario-diversificacao-da-carteira-nos-primeiros-aportes-ou-isso-pode-ser-feito-ao-longo-do-tempo/

@joaovitor em 12/01/2018

O Barsi tem um vídeo com a Suno Falando sobre isso: https://www.youtube.com/watch?v=lNc6zIaCnEE

De forma resumida, a medida que você vai comprando as melhores oportunidades em cada momento, você vai naturalmente diversificando sua carteira ao longo do tempo, “começar diversificado” é algo importante quando você já vai começar aportando muito de uma vez (Mais de 100 ou 200 mil reais), antes disso, vá comprando as melhores oportunidades aos poucos.

@joaovitor em 12/01/2018

Vai depender um pouco de qual é a sua principal fonte de renda.

Cao seja CLT, de 3 a 6 meses é o bastante. Caso seja PJ ou Empreendedor, recomendaria ao menos 1 ano.

É importante também lembrar que muitas vezes nossos custos são maiores do que pensamos, então tem essa questão pra levar em conta.

@joaovitor em 12/01/2018

Na minha visão paciência e visão de longo prazo são fundamentais para o sucesso do investidor.

Mas ao mesmo tempo humildade para admitir os prôprios erros também é um diferencial. Não adianta ser paciente com casos “perdidos” ou empresas que entraram no espiral da morte.