Existem casos e casos. Às vezes o direito de subscrição é oferecido com um desconto substancial com relação ao preço do mercado. Em outras ocasiões, pode até acontecer do ativo se desvalorizar a ponto do direito de subscrição ficar mais caro! Na maioria dos casos, porém, o desconto tende a ser razoável, de forma a estimular a participação dos detentores dos direitos.
Os fundos também recebem os dividendos com isenção, mas esse valor não é repassado aos cotistas, ele é utilizado para fazer caixa no fundo ou para reinvestimento. No momento que você pedir o resgate, você vai pagar IR sobre o ganho de capital.
Basta digitar `=GOOGLEFINANCE(“IBOV”)` em qualquer célula de uma planilha do Google. Também serve para códigos de ações. Perceba que as cotações do Google não são exatamente em tempo real, possuem cerca de 15 min de atraso.
Um outro que gosto muito é o “Investindo em Small Caps” do Anderson Lueders!
Algumas bem básicas:
- Nunca procure uma “dica quente”
- Não invista naquilo que você não entende
- Coloque uma parte de sua carteira em renda variável
- Aprenda sobre contabilidade
- Pare de olhar a cotação das ações diariamente
Como investidor fundamentalista eu não sou um grande fã. Por alguns motivos:
- Ao comprar uma ação, nosso potencial de ganho é infinito, enquanto a perda é limitada a 100% (descontando qualquer efeito de alavancagem). No short, ao contrário, o potencial de ganho que é limitado. Essa assimetria não me é interessante.
- Da mesma forma que, quando compramos uma ação que consideramos subvalorizada pelo mercado, pode levar um longo tempo até o mercado convergir para a nossa avaliação, o mesmo pode acontecer se shorteamos uma ação que considerados sobrevalorizada. O problema, nesse caso, é que é preciso pagar para manter a posição, o que faz com que ela vá ficando menos interessante ao longo do tempo.
Por conta disso, eu prefiro focar no long only. De qualquer forma, existe quem tenha sucesso fazendo short seja como parte de estratégias de investimento (ex: long & short) ou até por conta de fundamentos (vide Jim Chanos), mas a maioria dos grandes investidores da história foram muito mais compradores do que vendedores.
Tem 2 conceitos aí: o primeiro é o Dividend Yield da ação, que representa o quanto de proventos a empresa distribuiu em relação ao seu valor de mercado. Para saber o Dividend Yield, você divide o valor de proventos distribuídos nos últimos 12 meses pelo atual valor de mercado da empresa. Outro conceito é o Yield on Cost, que indica o quanto a empresa distribuiu de proventos em relação ao seu preço de compra. Nesse caso, você divide os proventos dos últimos 12 meses pelo seu preço médio.
Exato. O P/EBIT mede quantos anos do resultado operacional atual seriam necessários para alcançar o valor de mercado da empresa. O EV/EBIT é similar, mas em vez de valor de mercado é com relação ao valor da firma.
É preciso ver as regras específicas do seu CDB. Normalmente, CDBs com uma taxa como a sua não permitem o resgate antecipado, apenas no vencimento. A maioria dos CDBs que permitem liquidez antecipada ficam na casa dos 100% do CDI ou abaixo. Nesses casos, quando o resgate é solicitado, você recebe o valor que tinha aplicado, após descontar IR e, se aplicável, IOF (caso o resgate seja com menos de 30 dias da aplicação inicial). De qualquer forma, eu sugiro que você tente obter informações diretamente na sua corretora para confirmar se, de fato, essa opção de resgate está disponível para esse título.
Eu diria que os setores muito cíclicos, como commodities e imobiliário são os mais arriscados. É muito fácil um investidor se empolgar e entrar nesses setores justamente nos momentos de alta do ciclo, e acabar amargando longos períodos de desempenho abaixo da média até que o ciclo volte a ficar positivo.
Na hora de estimar os fluxos de caixa futuros, você vai utilizar a perspectiva de crescimento para prever os valores. É preciso ter muito cuidado para não ser excessivamente otimista, pois altas expectativas de crescimento podem distorcer significativamente o resultado do valuation. Crescimento passado não é garantia de crescimento futuro, e à medida que a empresa for crescendo, tende a ser mais difícil manter um crescimento elevado.
Sim. Não tem muito problema, mas depende do restante da sua carteira. Se você só tem 5 ações na carteira, por exemplo, ter 2 do mesmo setor não é recomendável. A partir do momento que você já possui uma carteira mais diversificada, é totalmente viável ter mais de uma do mesmo setor.
Isso varia muito, pois depende da preferência de cada investidor. Quem preferir investir no exterior pode até começar por lá, antes de investir no Brasil. De qualquer forma, se eu fosse dar uma recomendação geral, sugeriria que o investidor montasse uma carteira de cerca de 50 mil no Brasil antes de diversificar pelo menos uns 10% no exterior.
Complementando a ótima resposta do João, os pequenos investidores também podem investir em empresas muito pequenas ou de liquidez menor, que muitas vezes são inviáveis para os investidores de grande porte.