Eu prefiro rebalancear com novos aportes em outras empresas da carteira, então eu consideraria essa possibilidade. Se você não puder fazer novos aportes no futuro próximo e essa exposição um pouco maior te incomodar, pode pensar em realizar essa venda.
Para citar um autor brasileiro, também tem o livro de Valuation do Alexandre Póvoa.
Fazer short é uma estratégia que não me apetece, por alguns motivos:
- O ganho é limitado. Enquanto uma ação comprada pode se multiplicar por 2x, 5x, 10x ou mais, uma posição vendida só vai no máximo até 0. Eu acredito que um dos maiores ganhos que podemos ter em ações é através dessas grandes multiplicações de capital, que acabam não ocorrendo nesse caso.
- Tem uma frase que gosto muito: “O mercado pode ficar irracional por mais tempo do que podemos permanecer solventes.” quando se trata de uma posição comprada, podemos mantê-la em carteira enquanto acreditarmos no potencial, mesmo que o mercado demore a convergir para a nossa avaliação. Numa posição vendida, existem custos para manter uma posição, o que vai diminuindo a atratividade do case à medida que o tempo passe. Sem contar na dependência da disponibilidade de doadores, o que dependendo da ação pode levar ao risco de short squeeze.
- Caso eu fosse shortear alguma ação, definitivamente fugiria das queridinhas do mercado, por mais sobrevalorizadas que possam parecer. Isso também tem um pouco a ver com a frase acima — é muito difícil ir contra o fluxo que por vezes faz com que algumas empresas se multipliquem de maneira aparentemente descorrelacionada de seus fundamentos.
Para a maioria das empresas, o Fluxo de Caixa Descontado é o melhor método, mas ele também é mais complexo, e exige um bom conhecimento sobre a empresa e suas perspectivas. Para algumas empresas, especialmente do setor financeiro ou já em estágio mais maduro, o Modelo de Gordon pode ser a melhor opção.
O position trade é uma estratégia de trading onde se busca obter um ganho de capital mesmo que seja preciso manter a ação por alguns meses, ao contrário do day trade (no mesmo dia) ou swing trade (alguns dias ou poucas semanas no máximo).
É algo interessante, mas me incomoda o fato de ser tão baseado em resultados do time. Por exemplo, as ações da Juventus e do Ajax caíram cerca de 20% após eles terem sido eliminados da última Champions League. Isso acaba colocando uma incerteza no investimento que não me agrada como investidor de longo prazo.
Normalmente, é recomendado como uma proteção, pois a visão geral é de que o ouro tende a se valorizar em momentos de estresse do mercado. Eu não sou um grande adepto desse tipo de proteção, mas se você quiser ter em sua carteira, tente limitar a um percentual pequeno da mesma.
Sim. Qualquer investimento em ações já implica na obrigação de fazer a declaração do IR.
Sem dúvida! Para o investidor de longo prazo, alugar as ações é uma maneira fácil de rentabilizar um pouco mais a carteira.
Indicadores nunca devem ser o único fator para decidir investir em uma empresa. Dito isso, alguns que eu gosto muito de olhar são:
ROE ou ROIC: indicadores de eficiência operacional que, quando maiores do que a média do setor, podem ser sinais de alguma vantagem competitiva importante
P/L (ou EV/EBITDA): podem ajudar a indicar se uma empresa está cara ou não. É bom ter cuidado com empresas que tenham valores muito altos para esses indicadores, pois o mercado pode estar precificando um aumento de lucros que não necessariamente vai ocorrer
Dividend Yield: uma das principais formas de remunerar o acionista é através da distribuição de dividendos, e esse indicador representa isso. Em empresas de crescimento, faz sentido que seja menor. Em empresas maduras, porém, eu gosto de ver valores maiores nesse indicador para ter mais segurança no investimento.
Sim, para investir em BDRs é necessário se declarar um investidor qualificado. Mais detalhes aqui: https://www.suno.com.br/artigos/investidor-qualificado/
Sim, em algumas situações, quando acham que a empresa já não mais oferece uma margem de segurança adequada, a Suno retira a mesma das carteiras recomendadas.
As bolsas funcionaram por décadas sem circuit breaker, então a resposta é sim. De qualquer forma, o circuit breaker foi uma ótima inovação por um motivo muito simples: fazer com que as pessoas parem um pouco e tenham a oportunidade de pensar nos momentos de maior desespero. O simples fato de fazer com que o mercado seja interrompido por algum tempo pode evitar um comportamento de manada que leve a perdas em geral.
Não perde. Desde que você possua as ações até a “data ex”, você será contemplado com o direito.
Sobre o IMAB11, ele é negociado em bolsa, então você precisa comprar cotas no home broker de sua corretora.
O problema dos títulos de IPCA+ 2024 e 2035 é que eles possuem marcação a mercado. Em minha opinião, só vale a pena comprá-los em 2 situações: se você vai manter o investimento até o vencimento, ou se acredita em um fechamento da curva de juros. Caso contrário, existe a chance de você resgatar os seus títulos com prejuízo, caso resolva fazer isso antecipadamente. Esses títulos sofreram grande valorização no passado recente por conta da queda acentuada dos juros, mas até por isso é possível que isso não mais se repita no futuro próximo. Portanto, se a sua intenção é sacar o dinheiro antes do prazo do título, eu sugiro que você avalie melhor a situação antes de realizar o investimento.