Avatar

gutenbergn

@gutenbergn

Membro desde 2018
0 Seguindo
0 Seguidores

Respostas

Classificação
@gutenbergn em 03/04/2018

Não há obrigação das BDRs serem de empresas americanas. Alguns exemplos são a Biotoscana, que é uruguaia e a Dufry, que é suíca. De fato, porém, a maioria das BDRs listadas referem-se a empresas com origem nos EUA.

 

Caso você queira investir em alguma empresa específica que não esteja listada como BDR, a alternativa é a de abrir conta em uma corretora no exterior para poder realizar o investimento.

@gutenbergn em 03/04/2018

O maior problema com muitas empresas em turnaround é que o turnaround acaba nunca se concretizando. É muito comum que exista otimismo demasiado para empresas nessas condições, seja por parte dos gestores da mesma ou pelo investidor que acredita que pode obter uma ótima rentabilidade se as boas projeções se concretizarem.

 

Acredito que vale mais a pena esperar para a empresa de fato reagir e passar a ter resultados satisfatórios antes de realizar um investimento. Mesmo que isso signifique que você não vá conseguir comprá-la no seu momento de maior baixa, os riscos são muito reduzidos.

@gutenbergn em 02/04/2018

Depende. Existem empresas que pagam em períodos definidos (mensalmente, trimestralmente, etc.) mas também há empresas que pagam em períodos irregulares. É preciso analisar cada empresa específica para obter essa informação.

@gutenbergn em 02/04/2018

Ao recomprar (e cancelar) ações, a empresa passa a ter menos ações disponíveis no mercado, o que faz com que acionistas atuais passem a deter um percentual maior da empresa e, quanto maior o percentual, mais benesses ocorrerão como o maior recebimento de dividendos futuros.

 

É preciso, porém, ter cuidado com a ideia de que toda recompra é positiva. A recompra só é boa se for feita em um preço bom. Quando uma empresa recompra ações a um preço alto, ela destrói valor para o acionista. Da mesma forma que um investidor individual precisa ter cuidado com o preço que pagará por uma ação, o mesmo acontece com uma empresa. Normalmente, a recompra significa que a empresa está confiante nas suas perspectivas e considera que não está sendo precificada de maneira apropriada, mas cabe ao investidor fazer uma análise individual para entender se este é mesmo o caso.

@gutenbergn em 02/04/2018

Independente de qualquer instabilidade política, acredito que o longo prazo não mude. Nós temos aqui no Brasil o exemplo do Luiz Barsi, que investe há décadas e obteve grande sucesso.

 

Uma questão que não pode ser esquecida, porém, é que Buy and Hold é diferente de Buy and Forget. Ao comprar uma empresa com objetivo de manter suas ações pelo longo prazo, o investidor ainda precisa acompanhá-la regularmente para ver se os fundamentos vão se manter ao longo do tempo. Talvez, por virtude dos problemas existentes no país, existam mais situações que façam com que uma empresa anteriormente ótima se deteriore e passe a não ser mais interessante, mas isso não significa que o pensamento de longo prazo deva ser abandonado.

 

Outra coisa a se pensar é que o fato do Brasil ter mais crises pode até ser positivo, pois gera maiores oportunidades de entrada para o investidor que tiver paciência.

@gutenbergn em 02/04/2018

Existem fundos bons e ruins. Os bons FIIs de recebíveis têm potencial de render consideravelmente acima da Selic, mas é preciso analisar cada um individualmente. Eu considero o investimento em FIIs como uma ótima opção para compor uma carteira de investimentos bem diversificada, apenas não esqueça que se trata de um investimento em renda variável.

@gutenbergn em 31/03/2018

O makslane listou perfeitamente a vantagem que os pequenos investidores possuem com relação aos fundos. É importante também lembrar que a Berkshire Hathaway não se aplica nesse caso pois é uma empresa listada em bolsa, e não um fundo.

@gutenbergn em 29/03/2018

Uma questão muito comum do ser humano é que existe uma forte tendência de se vangloriar das vitórias e esquecer as derrotas. Vou te dar um exemplo: até o final do ano passado víamos inúmeras pessoas anunciando seus ganhos com Bitcoin e outras criptomoedas, agora que houve uma forte correção neste mercado, pouco se ouve falar das pessoas que perderam enormes quantias em dinheiro.

 

Com o trade não é diferente, quando um trader executa uma operação com altos ganhos todos ficam sabendo, mas não necessariamente somos informados de todas as operações com resultado negativo. O fato é que se olharmos a história, os investidores que tiveram mais sucesso ao longo do tempo foram aqueles que buscaram uma estratégia de investimentos em valor, focados em empresas lucrativas de alta qualidade e com pouco giro.

 

Normalmente o trading é muito atraente pela promessa de ganhos fáceis e rápidos, mas o fato é que a maioria das pessoas acaba perdendo dinheiro e até criando uma aversão ao mercado de ações depois de participarem de esquemas parecidos. Se você tiver interesse em entrar nessa, sugiro que tome muito cuidado, estude e antes de qualquer coisa busque referências das pessoas que tiveram sucesso no passado. Boa sorte!

@gutenbergn em 29/03/2018

Se você está começando não vejo nenhum problema em concentrar seu patrimônio em 2 empresas, apenas sugiro que a partir do momento que você comece a aumentar a sua participação em bolsa, considere diversificar um pouco mais para diminuir seu risco.

@gutenbergn em 29/03/2018

Outra questão é que com o aumento da taxa de juros uma parcela dos investidores também pode tender a migrar para a renda fixa, esta expectativa faz com que uma parte do mercado se antecipe e diminua participação na renda variável.

@gutenbergn em 29/03/2018

Não existe uma regra definida com relação a isso. Existem grandes investidores, como o próprio Barsi, que simplesmente recomendam que você foque seus aportes na melhor oportunidade do momento e isso naturalmente vai fazer com que sua carteira seja balanceada ao longo do tempo.

 

Uma outra forma é a partir  de uma análise pessoal. Faça uma projeção de quanto você pretende investir em ações ao longo dos próximos meses e aporte em determinada empresa até que ela constitua um percentual máximo aceitável desse valor. Normalmente, é recomendado que uma única empresa não ultrapasse 20% do valor do seu portifólio.

@gutenbergn em 29/03/2018

Dá uma lida nessa pergunta que possui várias ótimas indicações: https://respostas.suno.com.br/pergunta/quais-os-seus-3-livros-preferidos-sobre-investimentos/

@gutenbergn em 29/03/2018

A grande questão aí é o custo de corretagem de cada compra. Geralmente se recomenda que evite gastar mais de 1 a 2% do custo total das ações com a corretagem. Existem corretoras que cobram corretagens de até R$0,99 hoje em dia e, nesse caso, daria para comprar R$150 por mês sem maiores prejuízos. Se a sua corretora tiver uma corretagem mais alta, pode valer a pena você juntar esse dinheiro todo mês na renda fixa por algum tempo até completar um valor um pouco maior para comprar as ações.

@gutenbergn em 26/03/2018

Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso possuir muito dinheiro para investir em ações. O cuidado que você precisa ter é garantir que os custos com corretagem não representarão um percentual muito grande do seu aporte. Eu sugiro que você não deixe o custo de corretagem ultrapassar 1% de cada compra individual de ações que você fizer. Desta forma, considerando que você escolha uma corretora mais barata, um valor na faixa de R$300-R$500 já seria mais do que suficiente para investir sem ser severamente prejudicado pelas taxas cobradas.

@gutenbergn em 26/03/2018

É difícil falar quanto exatamente da sua renda é preciso investir pois isso depende de quanto você ganha e qual a sua capacidade de poupança. Na minha opinião o equilíbrio é sempre fundamental em qualquer aspecto, portanto sugiro que faça uma análise da sua condição financeira e busque as “gorduras” que você possa remover e que te permitam iniciar um processo de poupança sem causar grandes prejuízos na sua qualidade de vida. Quanto se trata de saúde financeira, o mais importante é transformar a poupança em um hábito, e é muito mais difícil criar esse hábito se ele vier acompanhado de privações pessoais que causem efeitos negativos na qualidade de vida.