Eu sempre tenho em mente as palavras de Peter Lynch: “mais dinheiro foi perdido tentando antecipar correções de mercado do que nas correções em si”.
A minha sugestão caso você busque uma carteira de valor para o longo prazo é que você esqueça possíveis rumores/indícios de problemas macro e simplesmente foque em acumular bons ativos na sua carteira. Não esqueça de manter sempre que possível uma reserva em caixa para novos aportes, que vai servir justamente para que você possa aproveitar os descontos no mercado caso algum crash venha de fato a ocorrer.
Opa Barsinho, não é permitido comentar sobre empresas específicas por aqui.
O percentual recomendado de alocação é baseado no valor total da carteira. Ex: se você possui R$100 mil investidos, um ativo sugerido com 5% de alocação deveria equivaler a R$5 mil dentro da sua carteira. De fato, é impossível manter os percentuais sempre exatos, especialmente pelo fato das cotas variarem diariamente, mas a ideia é usar os percentuais como um guia e ir aproveitando os novos aportes para ajustar os pesos da carteira com o passar do tempo.
Primeiramente lembre-se que o dinheiro em renda variável deve ser um dinheiro focado no longo prazo, pois é impossível prever como os ativos (mesmo os de qualidade) se comportarão no curto prazo (os meses recentes são um bom exemplo disso).
Cada pessoa tem uma tolerância própria à volatilidade. Se você não ficou desconfortável com as quedas recentes, esse é um ótimo sinal! Isso indica que pode ser interessante diminuir a sua posição em RF e aumentar a sua exposição à RV, mas eu sugiro que você faça isso aos poucos, pois à medida que o seu percentual em RV for aumentando, a volatilidade vai ter um efeito maior sobre a sua carteira no geral e isso pode acabar causando problemas caso você aumente a sua exposição muito rapidamente.
Não esqueça de manter uma reserva de emergência em renda fixa independente dos seus investimentos e boa sorte!
Não existe uma resposta única para essa pergunta, pois depende inteiramente da sua situação atual. Você está satisfeito com o nível de diversificação atual da sua carteira? Se for o caso, talvez valha a pena aumentar posição em algum dos seus ativos que você considere estar mais descontado. Se você achar que existe alguma carência na sua carteira atual, provavelmente é um ótimo para realizar alguma diversificação e montar posição em alguma nova empresa que esteja sendo negociada a um preço interessante.
Você deve seguir o documento divulgado pela empresa, que diz: “o custo atribuído as ações bonificadas foi de R$ 6,536570679 por ação, gerando benefício fiscal ao acionista, consoante disposto no § 1º do Artigo 58 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil nº 1.585/15.”
O ideal é que você possua sempre uma reserva financeira em caixa que possa utilizar em momentos de queda da bolsa para realizar aportes adicionais sem que seja preciso vender ativos que você já possua. Caso você não tenha essa disponibilidade no momento, pode fazer sentido realizar um rebalanceamento nos moldes do citado de forma a buscar aumentar a posição nos ativos que possuam maior upside. De qualquer forma, sugiro que você tenha cuidado pra não girar demais a carteira nessas ocasiões pois isso pode acabar tendo um efeito oposto do que o desejado e prejudicar seu rendimento no longo prazo.
Como você mesmo citou, a escolha da ação mais atrativa é subjetiva, não existe uma regra única a ser seguida e investidores diferentes com certeza terão opiniões diferentes nesse sentido. No final das contas, o seu objetivo é escolher a ação que você considera que vai te oferecer o maior retorno ao longo do tempo. Existem diversos fatores que podem ser considerados com pesos variados de acordo com a preferência pessoal de cada um (alguns dos quais você já falou na sua postagem). Seguem alguns exemplos e comentários:
* Caso você siga as recomendações da Suno, sem dúvida uma boa opção é escolher a empresa que possui o maior desconto frente ao preço teto naquele momento.
* Existem pessoas que possuem determinadas preferências por setores ou características individuais. Se você gosta mais de empresas do setor financeiro, talvez prefira aportar em alguma empresa deste setor mesmo que não possua aparentemente o maior upside da bolsa naquele momento. Da mesma forma, se você não gosta de estatais, pode preferir deixar de lado o aporte em uma empresa deste tipo mesmo que a mesma esteja aparentemente descontada.
* A sua escolha também deve ser influenciada dependendo da sua preferência entre crescimento ou renda. Se o seu foco é renda, faz sentido buscar empresas sólidas que estejam com um dividend yield acima da média. Caso prefira crescimento, pode ser mais interessante buscar uma empresa mais descontada mesmo que a mesma ainda não pague dividendos tão altos.
Boa sorte!
Se você é um investidor de longo prazo (que é o que eu recomendo caso invista em renda variável), não faz muito sentido se preocupar com esse tipo de situação. Ninguém é capaz de prever como a bolsa vai se comportar e nem mesmo saber se determinado evento vai acontecer. Foque em fazer aportes constantes em boas empresas quando estiverem sendo negociadas em preços atraentes e mantenha uma determinada posição em renda fixa com alta liquidez que você possa utilizar com rapidez caso algum acontecimento (como a renúncia de um presidente que você citou ou a delação de Joesley do ano passado) venha a causar uma queda inesperada e gerar boas oportunidades de entrada.
O preço teto representa o valor máximo pelo qual a Suno recomenda a compra do papel, já considerando uma margem de segurança suficiente para o investidor.
Neste caso o mercado está confiante que em algum momento a empresa vai deixar de ter prejuízo e passar a lucrar. É preciso ter muito cuidado nesse tipo de situação pois ao longo da história existem inúmeros casos de investidores que perderam muito dinheiro investindo em empresas nessa situação que nunca chegaram a se tornar lucrativas.
A taxa básica de juros influencia diretamente o resultado das empresas de 2 maneiras:
1- Algumas empresas possuem dívidas atreladas à taxa Selic. Desta forma, quando a Selic sobe, os resultados dessas empresas são afetados negativamente pois haverá a necessidade de pagar juros maiores.
2- Por outro lado, existem empresas que possuem grande quantidade de caixa investido em títulos atrelados à Selic. Neste caso, acontece o oposto da situação anterior: se a Selic sobe, estas empresas são beneficiadas pois terão um resultado financeiro melhor decorrente destes investimentos.
Além disso, existe uma questão macroeconômica. Uma queda na taxa Selic pode fazer com que a renda fixa fique menos interessante para uma parcela dos investidores e estimular uma maior entrada no mercado da renda variável, assim como uma taxa de juros alta pode ocasionar numa fuga momentânea de capital da renda variável para a renda fixa.
A partir do momento que você possui 100 cotas de ALUP11 você possui um lote da mesma, mesmo que para chegar nas 100 cotas você tenha realizado diversas compras no fracionário.
O ideal é que você sempre possua uma reserva com altíssima liquidez que possa ser utilizada justamente em situações onde apareça alguma boa oportunidade sem que você seja obrigado a se desfazer dos seus ativos atuais.
Stop loss só faz sentido para traders. Se você é um investidor de longo prazo, o stop loss só vai fazer com que você se desfaça das posições cedo demais. É preciso lembrar que é impossível prever o comportamento de uma ação no curto prazo e até empresas maravilhosas podem ter enormes quedas de preço em determinados períodos sem que seus fundamentos tenham mudado a ponto de justificar isso. Caso isso aconteça, o ideal é manter ou até aumentar posição, em vez de vender.
Lembre do que Buffett diz: “Você não deveria possuir ações se uma diminuição de 50% de seu valor causasse um sofrimento agudo na sua vida.”