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gutenbergn

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@gutenbergn em 24/07/2019

Pelo menos para início, eu sugiro uma corretora com baixa taxa de corretagem. Existem algumas, como a Clear, que oferecem corretagem gratuita para ações, mas eu já ouvi falar de alguns problemas operacionais. Usei durante muito tempo a Modalmais, que tem corretagem de R$2,49 para ações, e nunca tive problemas. Se quiser gastar um pouco mais, a Rico pode ser uma opção interessante, pois além de não ter uma corretagem tão alta (R$10 para ações, gratuito para FIIs), tem muitas opções de fundos de investimento para diversificação.

@gutenbergn em 23/07/2019

O primeiro custo é o da conversão do Real para o Dólar, onde há incidência de IOF (além de que a cotação utilizada provavelmente será inferior à oficial). Além disso, você terá que pagar corretagem para cada ordem, além de possíveis cobranças diversas da corretora (ex: algumas cobram uma taxa no primeiro depósito, ou para resgatar o dinheiro).

 

Caso você venda acima de R$35 mil em um mês e tenha ganho de capital, precisará pagar 15% de tributo sobre o lucro através de DARF. Os dividendos nos EUA possuem um imposto de 30%, mas ao declarar no seu IR, você receberá um crédito referente a essa taxação.

@gutenbergn em 23/07/2019

É pra isso que servem as técnicas de valuation. É preciso estimar um valor intrínseco para a empresa, de forma a comparar com o preço atual do mercado. A Suno tem um minicurso de valuation, se você quiser começar a aprender: https://lp.suno.com.br/minicurso-valuation/

@gutenbergn em 18/07/2019

Parabéns por tomar essa decisão! Nessa idade, você tem muito tempo para montar uma boa carteira e aproveitar os efeitos positivos dos juros compostos.

 

Algumas recomendações práticas

  • Tenha cuidado com a volatilidade. Não coloque esse dinheiro na renda variável se for precisar dele no curto prazo. Renda variável é para longo prazo
  • Procure uma corretora barata (ou até mesmo que não cobre corretagem). Gastar muito com corretagem é um caminho certo para destruir a sua rentabilidade. Nessa etapa você precisa diminuir ao máximo seus custos
  • Com esse valor, eu sugiro que você vá montando uma carteira aos poucos, não acho que vale a pena comprar a carteira inteira agora. Escolha algumas poucas empresas e aporte nelas. Não tem problema comprar no fracionário (caso a sua corretagem realmente seja muito baixa ou inexistente). Aproveite aportes futuros para expandir sua carteira com novas empresas.

 

Boa sorte!

@gutenbergn em 16/07/2019

Não é permitido fazer perguntas sobre ativos específicos.

@gutenbergn em 16/07/2019

A minha sugestão para alguém que está começando a montar uma carteira agora é tentar seguir as recomendações que estão abaixo do teto, respeitando o percentual de alocação sugerido com relação ao valor que você pretende investir no momento. Não vejo problema em comprar empresas que estão um pouco acima do teto.

 

Quanto ao total do investimento, é mais uma questão pessoal: se você acha que vai ter a capacidade de continuar aportando no futuro, eu recomendaria investir os 30% agora. Se não for o caso, acho bom deixar uma parte reservada para oportunidades posteriores.

@gutenbergn em 16/07/2019

Sem dúvida! Essa é a estratégia ideal: buscar sempre a melhor oportunidade. Mesmo que o mercado como um todo suba, sempre haverá uma ou outra empresa sendo negociada a preços interessantes.

@gutenbergn em 16/07/2019

Não é permitido fazer perguntas sobre ativos específicos.

@gutenbergn em 16/07/2019

Não é permitido fazer perguntas sobre ativos específicos.

@gutenbergn em 15/07/2019

Quando uma crise ocorre, normalmente há fuga de mercados de renda variável em geral, então possivelmente o IFIX seria abalado também, mas a menos que se tratasse de uma crise diretamente ligada ao setor imobiliário, muito provavelmente o IFIX seria menos afetado do que IBOV.

@gutenbergn em 15/07/2019

Cabe ao investidor decidir se quer mesmo ser um investidor de longo prazo ou fazer trade. Se decidir ser investidor de longo prazo, o que deve ser feito é reavaliar continuamente a empresa em questão e tentar identificar se ela já está muito cara. Ou seja, se o mercado já está precificando de maneira muito otimista a empresa em questão. Nesse caso, faz sentido pensar em vender.

@gutenbergn em 15/07/2019

Além disso, existem alguns fundos de renda fixa que possuem taxa mais baixa do que aquela cobrada pelo próprio Tesouro para aplicações diretas, o que significa que rendem ainda mais do que o TD Selic, mesmo considerando o efeito do come cotas (esse é o caso do fundo de Tesouro Direto do BTG Pactual, por exemplo). A diferença é pouca, mas pode valer a pena caso o investidor já possua conta naquela corretora, pela questão de praticidade. Mas também não há nenhum problema em investir diretamente.

@gutenbergn em 15/07/2019

A primeira questão é saber como se chegou à realização de que tudo está caro. O fato dos ativos terem subido em um determinado período não necessariamente indica que estão caros. Além disso, mesmo que os índices de ações estejam em altas históricas, eles não representam todas as ações existentes no mercado. Mesmo em mercados altistas, é muito difícil que *todas* as ações estejam caras.

 

Dito isso, caso o investidor realmente chegue à conclusão de que não há ativos com preço interessante disponível, resta uma solução: não comprar. Nessas horas, o ideal é aumentar a reserva de oportunidade. Mesmo nos períodos de maior rendimento dos mercados, sempre há momentos de baixa que podem ser usados para aumentar as posições.

@gutenbergn em 15/07/2019

Normalmente fundos de investimento não possuem taxas de saída a menos que você queira fazer o resgate antecipado. Por exemplo: um fundo pode ter resgate em D+30, com a opção de D+1 com a cobrança de 10% do seu investimento. Em geral, não vale a pena pedir o resgate antecipado do fundo. Por isso é importante analisar bem e ter a certeza que ao investir em um fundo de carência mais alta você não vai ter necessidade de utilizar aquele dinheiro no curto prazo.

@gutenbergn em 10/07/2019

Investir passivamente em renda variável é definitivamente uma estratégia válida, especialmente para aqueles que não tenham tempo ou disposição para analisar e acompanhar empresas de maneira individual. É uma maneira simples de obter exposição aos possíveis ganhos do mercado acionário com custo baixo (pois as taxas de ETFs em geral são baixas). Existem algumas ressalvas que precisam ser feitas, porém:

  • Um dos principais motivos para tanta gente recomendar investimento passivo é o fato de que a maioria das pessoas perde dinheiro quando realiza gestão ativa de investimentos em renda variável. Isso se dá por várias razões, mas algumas das principais são: desconhecimento sobre o mercado, giro excessivo de carteira (trading), altos gastos com operações, etc. Dessa forma, no geral, acredita-se que a maioria das pessoas se sairia melhor investindo passivamente do que gerindo ativamente seus investimentos
  • De fato o Buffett tem tido dificuldade para bater o índice, algo que ele mesmo reconhece. Mas um dos motivos para isso é por ele gerir uma quantidade tão imensa de dinheiro que a quantidade de investimentos viáveis se torna muito restrita. Ele também declarou recentemente que acredita que poderia obter um retorno de 50% por ano se tivesse cerca de US$1 milhão para gerir em vez de centenas de bilhões. Nenhum de nós é o Buffett, mas com estudo suficiente e a mentalidade correta, podemos tentar obter retornos acima do mercado
  • No fim das contas, você tem que avaliar a sua mentalidade, perceber se é capaz de lidar com as oscilações do mercado sem se desesperar e cair na armadilha de vender na baixa e comprar na alta, assim como o tempo que você pode disponibilizar para manter sua carteira. Se achar que tem condições de estudar algumas boas empresas e acompanhá-las, e lidar de maneira inteligente com os momentos de baixa, eu recomendaria fazer gestão ativa. Caso contrário, os índices são uma boa opção.